segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Turistas muchileiros!

Ñ tem nada mais bizarro que turista muchileiro.
Eles compram coisas que ñ vao usar e se tranveste de nativo de uma forma que nem os nativos se vestem.
Look de Muchileiro na balada da Bolivia:
Meninas: calça de caminhada, polaina, bota de caminhada impermeável, e varias sobreposicoes ( argentinas style), fora claro alguma peça de llama - brincos, pulceiras ou as proprias polainas.
Meninos: calça que tira uma parte e vira short, bota de caminhada impermeável, toca de llama...

Perdemos a noçao de estética. Quando eu iria sair por aí na rua com uma calça roxa, blusa laranja, camisa verde escrito " hoja de coca no es droga", brincos de llama, cachicol colorido e colar com pingente de monolito???

Cenas incriveis, em Uyuni varias menininhas tomando cerveza num copo que é um indigina com um pênis gigante, adivinha onde é o canudo do copo de turista??

E os regalos???

Quadrinhos do deus sol, portal do sol, e muitas llamas... Nessa febre de llama, ñ sei como vou usar tanto acessorio de llama em Sampa. rs

Cristina desenbarcando em em Sao Paulo depois de um mês na Bolivia:
Mochilao, blusa laranja, pq ñ cabe na mochila, chapel roxo com temas indigenos ( porque ñ cabe na mochila), pale chuva ( instrumento indigena para o namorado), bolsa de llama para levar os regalos que ñ cabem na mochila, brincos de llama, bolsa de tapete, todas as bijoterias que ganhamos de "bicho-glilos" do Brasil que encontamos viajando... Sorte que ñ tinha o cocar da Anabela porque assim meu look ficaria completo!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Sucre - Potosi

Finalmente sai de Santa Cruz no dia 03 de Janeiro. Peguei 17 horas de estrada com uma vista de tirar o folego de montanhas imensas. Fiquei com muito frio na barriga por conta da estrada perigosa que pegamos. O onibus seguia rente ao despenhadeiro, e iamos subindo cada vez mais alto entre as montanhas, nada ao redor, so as montanhas. Quando ñ tinha mais o que subir, e parecia que estava a caminho das nuvens, chegamos a Sucre - a ciudad blanca. Uma cidadezinha no meio das montanhas, toda colonial e quase todos os predios brancos. Sucre é a capital constitucional da Bolívia, e deve ser também a capital cultural. Digamos que seja uma cidade cult, apesar de ñ ter cinemas, tem muitos museus, cafés, gostei muito de um café biblioteca que tinha lá. Também conheci o sitio arqueológico de Sucre, em que foi encontrado os ultimos vestigos de dinossauros mas, na minha opiniao, tem coisas mais interessantes para conhecer em Sucre.
Potosi e Sucre sao muito ligados, Potosi foi o centro da riquesa da Bolívia durante muitos seculos, e por conta do clima mais agradável Sucre era a moradia preferiada tantos dos trabalhadores, e da burguesia e nobreza.
Fiquei duas noites e tres dias em Sucre e parti para Potosi, a Vila Rica. Desta vez peguei apenas 4 horas de estrada, e no caminho já pude ver e sentir a diferenca para a cidade anterior. As montanhas era mais arida, com muito pó no caminho, e os bairros do caminhos pareciam de filme de velho oeste. Em tres horas subi mais de 3 mil pes do nivel do mar, a cabeca já comecava a pesar. Chegamos a Potosi, a cidade mais alta do mundo. Apesar de Potosi ser a Vila Rica por conta da estracao de minerios da montanha Cerro Rico, a populacao é muito pobre e tanto como em Sucre, mal dá pra andar na rua sem ser abordado muitas vezes por pessoas pedindo esmola, sempre indigenas.
Potosi é londa! Mesmo sendo muito arenosa e cheia de poeira, a vista da cidade em cima das montanhas é lindo, tudo marrom e tambem com predios coloniais. As ruazinhas estreitas e de paralelepipedo parece Jerusalém. Aqui tem muitas coisas interessantes como a minha que funciona desde o seculo 17, a Casa real del la moneda, em que conta a história da exploracao da Espanha na montanha Cerro Rico, e o trabalho escravo de africanos e nativos prisioneiros na fabricacao de moedas de prata e ouro em Potosi.
Cheguei a subir no Cerro Rico mas logo me deu dor de cabeca e tive que descer, lá cheguei a ficar mais de 4000 metros do nivel do mar...

Enfim, Sucre e Potosi, tinhas muitos turistas, os cardápios na maioria das vezes tinham traducao em ingles. Alem de ter encontrado muitos argentinos, a Argentina fica proxima de Potosi.
Hoje estou indo para Uyuri, onde tem o Salar, um deserto de sal...

Até o proximo post!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Minuto saudade, parte II

Tanto tempo longe de você
Quero ao menos lhe falar
A distância não vai impedir
Meu amor de lhe encontrar
Cartas já não adiantam mais
Quero ouvir a sua voz
Vou telefonar dizendo
Que eu estou quase morrendo
De saudades de você
Eu não sei por quanto tempo eu
Tenho ainda que esperar
Quantas vezes eu até chorei
Pois não pude suportar
Para mim não adianta
Tanta coisa sem você
E então me desespero
Por favor meu bem eu quero
Sem demora lhe falar
Eu te amo, eu te amo, eu te amo
Mas o dia que eu puder lhe encontrar
Eu quero contar
O quanto sofri por todo esse tempo
Que eu quis lhe falar
Eu te amo...


Para el Marinho

domingo, 3 de janeiro de 2010

Santa Cruz Del La Sierra

Estou na Bolivia desde o dia 29 de Dezembro e hoje que consegui sair de Santa Cruz. Conselho: nunca queira viajar na Bolivia no feriado, ate dois dias antes e ate dois dias depois. ¡No hay passajen! Passamos o fim de ano em santa cruz e por sorte encontramos uns brasileiros por aqui, bebemos e cantamos na praca central da cidade que e o melhor lugar para ir em Santa Cruz Del La Sierra. Aqui e como Sao Paulo, uma cidade muito grande com muita desigualdade social. Aqui empera a buguersia, em uma rua que se chama Monte Señor Rivero vimos varias limosines, e muito luxo. E bem nitido, os ricos sao brancos e os pobres sao os indigenas. Muito flanelinha, marretero, pedinte, criancas indigenas dancando para gringo em troca de trocados - muito triste. Os indigenas sao tratados como animais e tudo e feito para se diferenciar deles. Em um pais que o salario minimo e por volta de 600 bolivianos ( equivalente a pouco menos de 200 reais) vimos vinho do cardapio de mais de 2000 bolivianos. Passamos o ano novo ma praca por que no centro se pagava muito caro para ficar nos estabelecimentos. Muitos lugares tinha que se pagar por volta de 90 dolares para sentar na mesa do bar. Porem ficamos hospedadas por uns 10 reais a diaria perto da rodoviaria, mas la e um lugar bem perigoso longe do centro e bem mais barato. la vive a parte pobre de Santa Cruz, os indigenas. e muito nitida a diferenca das duas partes da cidade. Comemos Pollo con Papas fritas ( frango com batatas fritas, acompanhado de arroz) por 10 bolivianos, refresco por 3 bolivianos na regiao perto do terminal e tomamos Cerveza Corona, e Muita Paceña,todas garrafinhas pequenas(cerveja premiada mundialmente tipica de La Paz) na Monte Señoir Rivero por 10 a 15 bolivianos cada. Mas também frequentamos os risca-facas daqui ( claro ñ sozinha, fizemos amizade com um brasileiro aqui e um narivo local que nos acompanhavam) e bebemos muita paceña de 600 ml por 10 bolivianos. Comemos Sonso ( pure de mandioca com queijo qualho, uma delicia), Empanadas de carne e presunto com queijo (tipo uma fogassa), Salteña ( uma empanada doce com recheio de frango ou carne com um molho agridoce, cafe da manha tipico)e muito Pollo con papas!! Come-se muito frango aqui, e impressionante.

Existem muitos perigos na Bolivia, mas isso merece um post exclusivo, colocarei em breve!

Atencao: nao estou acentuando os posts porque ñ estou habituada com o teclado.

Hasta luego!!

Besos