quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Terça-feira.
A vida é mesmo uma caixa de surpresas. As pessoas e seus conflitos me deixam aflita. Em meio de um mar de dificudades, encontro repolso nos braços de alguém. Alguém que também tem um mar de dificuldades e crises. As crises do outro me deixam em crise, mas será que é recíproco? Como saber?
Os relacionamentos são trocas e doações ao mesmo tempo. A voltade de estar junto bagunça a vida e o cabelo.
As vezes você quer entrar dentro do outro, não só do corpo e sim dos sentimentos.
Os dois também se misturam.
As coisas vão se delineando pouco a pouco, e as vezes o medo cresce quando as coisas ficam mais racionais. Saber que as coisas boas podem ter um fim, é muito difícil. Não importa quanto tempo demore pra isso acontecer, um mês ou anos, é sempre dolorido. Se termina antes de se consolidar, a dor é diferente, pois você sempre pensa o que poderia ter sido.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Será que vai dar certo?
Mas esse parecido é relativo demais... existem químicas mais parecidas dependendo do momento.
Mas quando acho essa química, só quero ela até me esbaldar. Hoje, consigo entender porque as pessoas casam e/ou são monogâmicas... é pura energia sexual. Bom, acho que o jeito que isso funciona muda de pessoa para pessoa.
A sua química, os elementos que compõe você, sua energia, ou o que você quiser chamar isso, é que vai definir o tipo de relacionamento que vai te fazer feliz. Moda não é o parâmetro.
Se nisso as pessoas combinarem, já é um passo dado. Mas não é só isso.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Você já me esqueceu
Você bem sabe que aqui é o seu lugar
E sem você consigo apenas compreender
Que sua ausência faz a noite se alongar
Vem
Há tanta coisa que eu preciso lhe dizer
Quando o desejo que me queima se acalmar
Preciso de você para viver
É noite amor
E o frio entrou no quarto que foi seu e meu
Pela janela aberta onde eu me debrucei
Na espera inútil e você não apareceu
Você já me esqueceu
E eu não vejo um jeito de fazer você lembrar
De tantas vezes que eu ouvi você dizer
Que eu era tudo pra você
Você já me esqueceu
E a madrugada fria agora vem dizer
Que eu já não passo de nada pra você
Você já me esqueceu
Você já me esqueceu
Você já me esqueceu
É noite amor
E o frio entrou no quarto que foi seu e meu
Pela janela aberta onde eu me debrucei
Na espera inútil e você não apareceu
Você já me esqueceu
E eu não vejo um jeito de fazer você lembrar
De tantas vezes que eu ouvi você dizer
Que eu era tudo pra você
Você já me esqueceu
E a madrugada fria agora vem dizer
Que eu já não passo de nada pra você
Você já me esqueceu
Você já me esqueceu
Você já me esqueceu
Você não veio amor
Você já me esqueceu
Roberto Carlos
composição: Fred Jorge
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Alvorada
Eu a amei e a vi parti.
O orvalho tocou meu rosto, me congelou e me renovou.
Quando achei que não restou mais nada para eu admirar,
me vi sozinha e brilhando como a alvorada.
cris roseno
(Agora é a vez de dizer: e que venham as boníssimas novas!)
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Atrás da Porta
E o teu olhar era de adeus
Juro que não acreditei, eu te estranhei
Me debrucei sobre teu corpo e duvidei
E me arrastei e te arranhei
E me agarrei nos teus cabelos
Nos teu peito, teu pijama
Nos teus pés ao pé da cama
Sem carinho, sem coberta
No tapete atrás da porta
Reclamei baixinho
Dei pra maldizer o nosso lar
Pra sujar teu nome, te humilhar
E me vingar a qualquer preço
Te adorando pelo avesso
Pra mostrar que ainda sou tua
Composição: Francis Hime/Chico Buarque
domingo, 5 de setembro de 2010
Caverna
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Apenas mais uma de amor
tem a menor pretensão de acontecer
...
Se amanhã não for nada disso
caberá só a mim esquecer
O que eu ganho e o que eu perco
Ninguém precisa saber...
;)
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Conselhos
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Mostre que você é mais forte
Mostre que ninguém pode te enganar
Você é uma mulher de fibra
Quem não te trata como deve,
Não merece te ter por perto
Sim, eles tem que entender
Você é muito mais que tudo isso
Se você está só, é porque é assim que vai ser
Você não corre atrás de ninguém, garota
As portas se abrem pra você sem ter que mexer...
de Eunice
terça-feira, 27 de julho de 2010
Liberdade
terça-feira, 20 de julho de 2010
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Direito à moradia
A falta de vontade política na garantia do direito a moradia. O direito a moradia é oferecido à alguns cidadão apenas. A maioria da população além de viver em moradia que se não é adequada, tem seus direitos violados freqüentemente sem ter consciência destes, e geralmente quando seu direito a moradia é violado pelo Estado é a população (geralmente pobre) é criminalizada muitas vezes por crime ambiental.
Um caso que ilustra bem o desrespeito ao direito à moradia acontece no Capão Redondo e é causado pela obra de Canalização do Córrego do Pirajussara - Projeto do DAEE n° 2009/22/00015-2 - nos Municípios de São Paulo, Taboão da Serra e Embu das Artes. Desde o começo do ano de 2009 algumas casas receberam um selo de identificação e, apenas algumas dessas, foram cadastradas com o objetivo de remoção como parte do projeto de canalização do córrego. Porém até agora ( Maio de 2010) não houve nenhum esclarecimento por parte do poder público sobre para onde estas famílias serão transferidas e quais casas vão ser realmente retiradas. É visível a falta de preocupação do poder público com essas famílias, estamos acompanhando mais de perto as famílias atingidas pela obra na região do Jardim Irene, na região do Capão Redondo e as famílias que moram no município de Embu das Artes da área que faz divisa com São Paulo – perto do Jardim Irene, através do Fórum de Moradores do Jardim Irene. Muitas famílias que tivemos contato tiveram suas casas mapeadas e seladas sem terem nenhuma informação sobre o projeto de canalização, sem mesmo estarem em casa durante o ocorrido. A maior preocupação das famílias é que em muitas casas moram mais de uma família, e por não terem respondido nenhum cadastro corem o risco de não receberem uma política de habitação adequada para a quantidade de moradores que existem na casa. A prefeitura de Embu das Artes e a subprefeitura de São Paulo não dão nenhuma informação concreta sobre a retirada das casas, e a política de habitação que será utilizada. Sabemos que tem uma verba de 20 milhões para plano habitacional para as 816 casas atingidas pela obra *, sendo que a verba total do projeto é 50 milhões. Pelo tamanho da obra e a quantidade de casas que serão desapropriadas, é nítido que não haverá verba o suficiente para realocar essas famílias dignamente. Os moradores com apoio ONGs da região e a defensoria pública, assim como moradores de outros bairros, tem que através de mecanismos jurídicos tentar interferir no projeto pela proteção dos seus direitos. No exemplo do Jardim Irene, algumas das coisas que moradores juntamente com a Defensoria Pública tem reivindicado sem sucesso:
- Audiência Pública com os Órgãos do Poder Público responsáveis pela obra para esclarecimentos sobre o a obra e a construção do plano de moradia conjunto com os diretamente atingidos.
- Garantia de Moradia que ou não tenha custos para o morador ( parcelamentos da caixa, pois muitos moradores não podem pagar prestações além da sua casa que vai ser removida é própria e sua por de usucapião de acordo com o Estatuto das Cidades**)
De acordo com Orientações da ONU para remoções baseadas em projetos de desenvolvimento (1997) que cria princípios com finalidade de orientar os Estados sobre como atuar em remoções sem desrespeitar os direitos da população afetada de acordo com os padrões internacionais dos direitos humanos:
- Informar e envolver a população em todo planejamento é em toda decisão é uma exigência durante todo o processo;
- Todas as informações devem estar disponíveis com antecedência em idioma e dialeto das pessoas que serão atingidas , em linguagem acessível e utilizando referencias comunitárias.
- Todos e todas devem ter voz assegurada e considerada, sem qualquer tipo de intimidação e com respeito as formas de expressão das comunidades atingidas .
Também de acordo com o Guia produzido pela ONU para moradia adequada :
“Não importa a forma legal de ocupação - as pessoas devem receber proteção mesmo que a casa ou terra onde vivam não sejam suas.
"Algumas remoções devem ser consideradas necessárias, como por exemplo, no caso de pessoas vivendo em áreas sujeitas a desabamentos e inundações iminentes. Os casos de remoções consideradas legítimas devem sempre estar relacionadas a obras que sejam de relevante interesse público. O interesse público, nesse caso, deve sempre ser estabelecido de forma participativa, dando atenção e considerando realmente as visões daqueles que vivem nas áreas que serão impactadas.
"Além disso, a análise quanto a necessidade e adequação de um projeto de infra-estruturas e urbanização deve ser feita de forma transparente, com espaço para apresentação de propostas alternativas. Projetos que determinam a remoção sem que os envolvidos tenham previamente oportunidade de conhecer, participar e, inclusive, propor alternativas que impliquem em menor impacto não cumprem com os padrões internacionais de direitos humanos.
"As remoções e despejos forçados são considerados ilegais quando realizados com uso de força física e violência. Mas também remoções ‘pacíficas’ quando realizadas sem as precauções adequadas, podem ser consideradas ilegítimas.”
Isso significa que assim como o Jardim Irene, muitos movimentos de moradia tem passado por inúmeros constrangimento e lutado por reivindicações que são consideradas, não só pela ONU, mas por diversas normas que regem, direta ou indiretamente a questão da moradia no meio urbano ou rural no Brasil.
*816 casas de acordo com o projeto que conseguimos através da Defensoria Pública de São Paulo. Porém é bem provável que essa quantidade não é real porque o cadastro não foi feito por família em casa terreno o que significa que o numero de famílias pode ser bem maior que esse número. Por isso é nítido que não haverá verba o suficiente para realocar essas famílias dignamente.
** Art. 10. As áreas urbanas com mais de duzentas e cinqüenta metros quadrados, ocupadas por população de baixa renda para sua moradia, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, onde não for possível identificar os terrenos ocupados por cada possuidor, são susceptíveis de serem usucapidas coletivamente, desde que os possuidores não sejam proprietários de outro imóvel urbano ou rural.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Meio intelectual, meio de esquerda
quem me conhece sabe que adoro uma piada boa e odeio tipo...
Já ouvi milhares de piadinhas por ir em butecos simples e ficar falando de política... que é clichê meio intelectual meio de esquerda, coisa e tal...
Acho que devemos separar bem o que é piada sobre nossa posição política e piada sobre uma série de comportamentos padrões que temos e nem percebemos as ironias que ele traz, como algumas descritas no texto...
A piada é bem sacada, eu acho...rs
Cris Roseno
Bar ruim é lindo, bicho
Por Antonio Prata
Eu sou meio intelectual, meio de esquerda, por isso freqüento bares meio ruins.
Não sei se você sabe, mas nós, meio intelectuais, meio de esquerda, nos julgamos a vanguarda do proletariado, há mais de 150 anos. (Deve ter alguma coisa de errado com uma vanguarda de mais de 150 anos, mas tudo bem).
No bar ruim que ando freqüentando nas últimas semanas o proletariado é o Betão, garçom, que cumprimento com um tapinha nas costas acreditando resolver aí 500 anos de história.
Nós, meio intelectuais, meio de esquerda, adoramos ficar "amigos" do garçom, com quem falamos sobre futebol enquanto nossos amigos não chegam para falarmos de literatura.
"Ô Betão, traz mais uma pra gente", eu digo, com os cotovelos apoiados na mesa bamba de lata, e me sinto parte do Brasil.
Nós, meio intelectuais, meio de esquerda, adoramos fazer parte do Brasil, por isso vamos a bares ruins,que tem mais a cara do Brasil que os bares bons, onde se serve petit gateau e não tem frango à passarinho ou carne de sol com macaxeira que são os pratos tradicionais de nossa cozinha.
Se bem que nós, meio intelectuais, quando convidamos uma moça para sair pela primeira vez, atacamos mais de petit gateau do que de frango à passarinho, porque a gente gosta do Brasil e tal, mas na hora do vamos ver uma europazinha bem que ajuda.
A gente gosta do Brasil, mas muito bem diagramado. Não é qualquer Brasil.
Assim como não é qualquer bar ruim.
Tem que ser um bar ruim autêntico, um boteco, com mesa de lata, copo americano e, se tiver porção de carne de sol, a gente bate uma punheta ali mesmo.
Quando um de nós, meio intelectuais, meio de esquerda, descobre um novo bar ruim que nenhum outro meio intelectual, meio de esquerda freqüenta, não nos contemos: ligamos pra turma inteira de meio intelectuais, meio de esquerda e decretamos que aquele lá é o nosso novo bar ruim.
Porque a gente acha que o bar ruim é autêntico e o bar bom não é, como eu já disse.
O problema é que aos poucos o bar ruim vai se tornando cult, vai sendo freqüentado por vários meio intelectuais, meio de esquerda e universitárias mais ou menos gostosas.
Até que uma hora sai na Vejinha como ponto freqüentado por artistas, cineastas e universitários e nesse ponto a gente já se sente incomodado e quando chega no bar ruim e tá cheio de gente que não é nem meio intelectual, nem meio de esquerda e foi lá para ver se tem mesmo artistas, cineastas e universitários, a gente diz: eu gostava disso aqui antes, quando só vinha a minha turma de meio intelectuais, meio de esquerda, as universitárias mais ou menos gostosas e uns velhos bêbados que jogavam dominó.
Porque nós, meio intelectuais, meio de esquerda, adoramos dizer que freqüentávamos o bar antes de ele ficar famoso, íamos a tal praia antes de ela encher de gente, ouvíamos a banda antes de tocar na MTV.
Nós gostamos dos pobres que estavam na praia antes, uns pobres que sabem subir em coqueiro e usam sandália de couro, isso a gente acha lindo, mas a gente detesta os pobres que chegam depois, de Chevete e chinelo Rider.
Esse pobre não, a gente gosta do pobre autêntico, do Brasil autêntico.
E a gente abomina a Vejinha, abomina mesmo, acima de tudo.
Os donos dos bares ruins que a gente freqüenta se dividem em dois tipos: os que entendem a gente e os que não entendem.
Os que entendem percebem qual é a nossa, mantém o bar autenticamente ruim, chamam uns primos do cunhado para tocar samba de roda toda sexta-feira, introduzem bolinho de bacalhau no cardápio e aumentam em 50% o preço de tudo.
Eles sacam que nós, meio intelectuais, meio de esquerda, somos meio bem de vida e nos dispomos a pagar caro por aquilo que tem cara de barato.
Os donos que não entendem qual é a nossa, diante da invasão, trocam as mesas de lata por umas de fórmica imitando mármore, azulejam a parede e põem um som estéreo tocando reggae.
Aí eles se fodem, porque a gente odeia isso, a gente gosta, como já disse algumas vezes, é daquela coisa autêntica, tão brasileira, tão raiz.
Não pense que é fácil ser meio intelectual, meio de esquerda, no Brasil!
Ainda mais porque a cada dia está mais difícil encontrar bares ruins do jeito que a gente gosta, os pobres estão todos de chinelo Rider e a Vejinha sempre alerta, pronta para encher nossos bares ruins de gente jovem e bonita e a difundir o petit gateau pelos quatro cantos do globo.
Para desespero dos meio intelectuais, meio de esquerda, como eu que, por questões ideológicas, preferem frango a passarinho e carne de sol com macaxeira (que é a mesma coisa que mandioca mas é como se diz lá no nordeste e nós, meio intelectuais, meio de esquerda, achamos que o nordeste é muito mais autêntico que o sudeste e preferimos esse termo, macaxeira, que é mais assim Câmara Cascudo, saca?).
- Ô Betão, vê um cachaça aqui pra mim. De Salinas quais que tem?
quarta-feira, 28 de abril de 2010
My Girl
The Temptations (vídeo acima) na virada Cultural 2010!!!!!
Confira a programação:
http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/virada+cultural+e+ampliada+em+2010/n1237597916416.html
terça-feira, 6 de abril de 2010
Versos sem título!
Em meio a tantas coisas a fazer só penso em nunca nada mudar.
Na bagunça da minha cabeça quero você em mim grudada
E você centrado buscando um objeto em algum lugar...
Claro que eu sou desligada
E nunca termino meus afazeres
E mesmo sem dizer nada
Você contempla os meus prazeres
Preciso de coisas novas
Pra nada ficar morno
Por isso uso palavras
E enquanto espero o almoço
Tentando fazer um poema
Pra controlar o meu fogo
Percebo que faço teoremas
E você mosca de novo....
quarta-feira, 24 de março de 2010
Se numa noite clara não me notas...
Telefones celulares enganadores, falta de coragem, nebulosidade...
Coisas que deixamos pra resolver uma semana depois;
Coisas mornas...
Mas o pior é estar de mãos atadas.
" Mas se tu queres deixar tudo como está,
Não prometo no fogo minhas mãos deixar.
Faço minhas malas não demoro a partir
Mas parto olhando
Pra ver ser tu vais me seguir..."
segunda-feira, 22 de março de 2010
quinta-feira, 4 de março de 2010
Amor à moda antiga
Boneca de trapo, pedaço da vida
Que vive perdida no mundo a rolar
Farrapo de gente que inconsciente
Peca só por prazer, vive para pecar
Boneca, eu te quero com todo pecado
Com todos os vícios, com tudo, afinal
Eu quero esse corpo que a plebe deseja
Embora, ele seja prenúncio do mal
Boneca noturna que gosta da lua
Que é fã das estrelas e adora o luar
Que sai pela noite e amanhece na rua
E há muito não sabe o que é luz solar
Boneca vadia de manha e artifícios
Eu quero para mim seu amor, só porque
Aceito seus erros, pecados e vícios
Pois, na minha vida, meu vício é você
Adelino Moreira
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Tributo à tristeza
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Retornar
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Turistas muchileiros!
Eles compram coisas que ñ vao usar e se tranveste de nativo de uma forma que nem os nativos se vestem.
Look de Muchileiro na balada da Bolivia:
Meninas: calça de caminhada, polaina, bota de caminhada impermeável, e varias sobreposicoes ( argentinas style), fora claro alguma peça de llama - brincos, pulceiras ou as proprias polainas.
Meninos: calça que tira uma parte e vira short, bota de caminhada impermeável, toca de llama...
Perdemos a noçao de estética. Quando eu iria sair por aí na rua com uma calça roxa, blusa laranja, camisa verde escrito " hoja de coca no es droga", brincos de llama, cachicol colorido e colar com pingente de monolito???
Cenas incriveis, em Uyuni varias menininhas tomando cerveza num copo que é um indigina com um pênis gigante, adivinha onde é o canudo do copo de turista??
E os regalos???
Quadrinhos do deus sol, portal do sol, e muitas llamas... Nessa febre de llama, ñ sei como vou usar tanto acessorio de llama em Sampa. rs
Cristina desenbarcando em em Sao Paulo depois de um mês na Bolivia:
Mochilao, blusa laranja, pq ñ cabe na mochila, chapel roxo com temas indigenos ( porque ñ cabe na mochila), pale chuva ( instrumento indigena para o namorado), bolsa de llama para levar os regalos que ñ cabem na mochila, brincos de llama, bolsa de tapete, todas as bijoterias que ganhamos de "bicho-glilos" do Brasil que encontamos viajando... Sorte que ñ tinha o cocar da Anabela porque assim meu look ficaria completo!
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Sucre - Potosi
Potosi e Sucre sao muito ligados, Potosi foi o centro da riquesa da Bolívia durante muitos seculos, e por conta do clima mais agradável Sucre era a moradia preferiada tantos dos trabalhadores, e da burguesia e nobreza.
Fiquei duas noites e tres dias em Sucre e parti para Potosi, a Vila Rica. Desta vez peguei apenas 4 horas de estrada, e no caminho já pude ver e sentir a diferenca para a cidade anterior. As montanhas era mais arida, com muito pó no caminho, e os bairros do caminhos pareciam de filme de velho oeste. Em tres horas subi mais de 3 mil pes do nivel do mar, a cabeca já comecava a pesar. Chegamos a Potosi, a cidade mais alta do mundo. Apesar de Potosi ser a Vila Rica por conta da estracao de minerios da montanha Cerro Rico, a populacao é muito pobre e tanto como em Sucre, mal dá pra andar na rua sem ser abordado muitas vezes por pessoas pedindo esmola, sempre indigenas.
Potosi é londa! Mesmo sendo muito arenosa e cheia de poeira, a vista da cidade em cima das montanhas é lindo, tudo marrom e tambem com predios coloniais. As ruazinhas estreitas e de paralelepipedo parece Jerusalém. Aqui tem muitas coisas interessantes como a minha que funciona desde o seculo 17, a Casa real del la moneda, em que conta a história da exploracao da Espanha na montanha Cerro Rico, e o trabalho escravo de africanos e nativos prisioneiros na fabricacao de moedas de prata e ouro em Potosi.
Cheguei a subir no Cerro Rico mas logo me deu dor de cabeca e tive que descer, lá cheguei a ficar mais de 4000 metros do nivel do mar...
Enfim, Sucre e Potosi, tinhas muitos turistas, os cardápios na maioria das vezes tinham traducao em ingles. Alem de ter encontrado muitos argentinos, a Argentina fica proxima de Potosi.
Hoje estou indo para Uyuri, onde tem o Salar, um deserto de sal...
Até o proximo post!
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Minuto saudade, parte II
Quero ao menos lhe falar
A distância não vai impedir
Meu amor de lhe encontrar
Cartas já não adiantam mais
Quero ouvir a sua voz
Vou telefonar dizendo
Que eu estou quase morrendo
De saudades de você
Eu não sei por quanto tempo eu
Tenho ainda que esperar
Quantas vezes eu até chorei
Pois não pude suportar
Para mim não adianta
Tanta coisa sem você
E então me desespero
Por favor meu bem eu quero
Sem demora lhe falar
Eu te amo, eu te amo, eu te amo
Mas o dia que eu puder lhe encontrar
Eu quero contar
O quanto sofri por todo esse tempo
Que eu quis lhe falar
Eu te amo...
Para el Marinho
domingo, 3 de janeiro de 2010
Santa Cruz Del La Sierra
Existem muitos perigos na Bolivia, mas isso merece um post exclusivo, colocarei em breve!
Atencao: nao estou acentuando os posts porque ñ estou habituada com o teclado.
Hasta luego!!
Besos