terça-feira, 1 de setembro de 2009

Quero que deixe-me...

Me deixe ver-me com você
Como em um teatro de sombras
onde a luz cresce e desvalece...

Ver você olhando a cigana
e servindo-a como uma rainha
que só tem a majestade
olhando de cima

Deixar-me-ei ser
Como uma garota que
só sabe o que quer
no fim de semana...

Não ligue se parecer contraditório
o querer e não querer
se tudo é estranho
quando mudo meus planos
influênciada por uma Lua Nova

Me deixe Pisar em ovos
espalhados em terrenos perigosos
Vou tentar outros caminhos
e voltar de vez em quando.

Eu só sei que
se rascunho poesias rasas
é por que sou fraca
e tenho consumido
o que não foi me alimentado

Se me apaixono por tudo
que me faz pensar na vida,
como poderia resistir
àquilo que me tem feito mulher?

Como não se pode
racionalizar os sentimentos
Embora eu tente
Vou sanar minhas loucuras
em seu lençol
enquanto é
quente.

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