sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Sucre - Potosi

Finalmente sai de Santa Cruz no dia 03 de Janeiro. Peguei 17 horas de estrada com uma vista de tirar o folego de montanhas imensas. Fiquei com muito frio na barriga por conta da estrada perigosa que pegamos. O onibus seguia rente ao despenhadeiro, e iamos subindo cada vez mais alto entre as montanhas, nada ao redor, so as montanhas. Quando ñ tinha mais o que subir, e parecia que estava a caminho das nuvens, chegamos a Sucre - a ciudad blanca. Uma cidadezinha no meio das montanhas, toda colonial e quase todos os predios brancos. Sucre é a capital constitucional da Bolívia, e deve ser também a capital cultural. Digamos que seja uma cidade cult, apesar de ñ ter cinemas, tem muitos museus, cafés, gostei muito de um café biblioteca que tinha lá. Também conheci o sitio arqueológico de Sucre, em que foi encontrado os ultimos vestigos de dinossauros mas, na minha opiniao, tem coisas mais interessantes para conhecer em Sucre.
Potosi e Sucre sao muito ligados, Potosi foi o centro da riquesa da Bolívia durante muitos seculos, e por conta do clima mais agradável Sucre era a moradia preferiada tantos dos trabalhadores, e da burguesia e nobreza.
Fiquei duas noites e tres dias em Sucre e parti para Potosi, a Vila Rica. Desta vez peguei apenas 4 horas de estrada, e no caminho já pude ver e sentir a diferenca para a cidade anterior. As montanhas era mais arida, com muito pó no caminho, e os bairros do caminhos pareciam de filme de velho oeste. Em tres horas subi mais de 3 mil pes do nivel do mar, a cabeca já comecava a pesar. Chegamos a Potosi, a cidade mais alta do mundo. Apesar de Potosi ser a Vila Rica por conta da estracao de minerios da montanha Cerro Rico, a populacao é muito pobre e tanto como em Sucre, mal dá pra andar na rua sem ser abordado muitas vezes por pessoas pedindo esmola, sempre indigenas.
Potosi é londa! Mesmo sendo muito arenosa e cheia de poeira, a vista da cidade em cima das montanhas é lindo, tudo marrom e tambem com predios coloniais. As ruazinhas estreitas e de paralelepipedo parece Jerusalém. Aqui tem muitas coisas interessantes como a minha que funciona desde o seculo 17, a Casa real del la moneda, em que conta a história da exploracao da Espanha na montanha Cerro Rico, e o trabalho escravo de africanos e nativos prisioneiros na fabricacao de moedas de prata e ouro em Potosi.
Cheguei a subir no Cerro Rico mas logo me deu dor de cabeca e tive que descer, lá cheguei a ficar mais de 4000 metros do nivel do mar...

Enfim, Sucre e Potosi, tinhas muitos turistas, os cardápios na maioria das vezes tinham traducao em ingles. Alem de ter encontrado muitos argentinos, a Argentina fica proxima de Potosi.
Hoje estou indo para Uyuri, onde tem o Salar, um deserto de sal...

Até o proximo post!

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